Na última segunda-feira, 12, a Egbé deu início à oficina “De onde nasce o roteiro”, com condução da roteirista Jéssica Maria Araújo. A proposta surgiu como reflexo da necessidade de ofertar a oportunidade do estudo de roteiro. O objetivo da oficina é incentivar cada pessoa a investigar, a partir de exercícios práticos, os possíveis canais por onde podem surgir as ideias cinematográficas.
Com uma abordagem dinâmica, a proposta, segundo a ministrante, é pensar além da estrutura, descobrir de que lugar (simbólico ou físico) pode nascer uma história.
“Nosso corpo tem memória e uma história pode, sim, nascer de algum lugar físico em nós. Por isso é preciso se observar, se perguntar mesmo: onde estão as minhas histórias?”, afirma Jéssica.
Para ela, é preciso ainda dedicação, pois muitas vezes uma história se perde por não se saber a forma pela qual contá-la. “É importante saber que,s e uma história chegar pra você, ela é única e só irá existir se você contá-la. Então, quando você tem uma ideia, mas deixa pra lá, fica com preguiça ou até medo de realizá-la, você é responsável pela morte daquela história. Então, conte-a!”.
Memória e afeto
Seguindo o fio temático da Egbé deste ano, a oficina de roteiro também toca questões como infância, afeto e memória. Os participantes foram convidados a um belo exercício de escolher uma fotografia da infância e, a partir dela, descrever a memória que a fotografia evoca. Um passo para a construção de uma história a ser contada.
A oficina segue até a sexta-feira-, 15, e promete provocar muito a imaginação dos participantes.
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